quinta-feira, 10 de julho de 2014

S8

O Semestre 8 da Centrale na verdade não é um "semestre". Ele é mais curto, de fevereiro a abril. O resto do tempo, depois de abril, é pra fazer um estágio. Já volto nessa história.

Durante o S8 a gente tem que escolher 5 matérias para cursar. O sistema é o mesmo do S7, mas com muito mais opções de matérias. As matérias são divididas em 6 grupos, cada um com um horário de 4 horas definido na semana: segunda de manhã e tarde, terça de manhã, quarta de manhã e tarde, e sexta de manhã. Terça de tarde é para fazer o PA, quinta de manhã e sexta de tarde para aulas de línguas e quinta de tarde é o horário dos esportes de competição. Dentro de cada grupo você pode escolher só uma matéria. Portanto, tendo que escolher 5 de 6, um desses horários fica livre. Eu até tentei uma matéria de sexta, mas não consegui hahaha. Desse jeito minha semana ficou concentrada toda no começo, só com espanhol na quinta e francês na sexta.

As matérias que eu fiz no S8 foram: 
-Application concurrente mobile, em Java, que a gente aprendia Java e depois uma parte com comunicação entre máquinas usando programas em Java. O projeto dessa matéria que a gente fez foi um chat. Meio básico, mas deu certo. Não seria algo útil para usar. Qualquer chat popular é bem melhor do que o que a gente fez. Mas foi bom pra ter uma noção.
-Systèmes embarquées, que não tem nada de sistemas embarcados. Na verdade é uma continuação da matéria que eu fiz no S7 de algoritmos de resolução de problemas. Aprendemos outros tipos de algoritmos, como o algoritmo genético.
-Capteurs et traitement d'images, que teve uma parte interessante de tratamento de imagens. A gente teve que entregar alguns projetos em MatLab. Até que os resultados eram legais, mas dava um trabalho fazer e demorava um tanto pra rodar.
-Applications WEB. A gente aprendeu algumas linguagens WEB, tipo JavaScript e JQuery. O projeto dessa matéria era fazer uma aplicação WEB que era pra ser executada em dois computadores diferentes. Eu e o Corentin fizemos um joguinho bem simples, que tem um tabuleiro e o gato tem que fugir dele. Um jogador controla o gato e o outro tem que bloquear as casas até prender o gato no tabuleiro.
-Algorithme et raisonnement. Que doideira essa matéria. A gente aprendeu ProLog, uma linguagem totalmente bizarra. A gente só fez uma parte bem básica dele, eu acho que deve ter muito mais utilidade pra ela. Mas ela permite fazer uns cálculos melhores. O problema é que não é a lógica que a gente tá acostumado normalmente e então pra escrever o código a gente fica perdido.

Pois é, esse meu semestre teve muita computação nele. Às vezes dava confusão na hora de usar as linguagens, mas saiu tudo bem. Acho que valeu a pena estudar um pouco mais isso. 

Também no S8 a gente teve que prestar o DELF/DALF, diploma de língua francesa. O mínimo pedido pela Centrale é o nível B2. Tentei e consegui passar no DALF C1, que era o nível que eu tava nas aulas de francês da Centrale. Acho que até daria pra passar no C2 se estudasse um pouco mais, mas também fiquei com medo de fazer e não conseguir. Só de falar C2 já dá um medo. Além disso, todos os alunos, franceses e estrangeiros, tiveram que fazer o TOEFL. Mas esse TOEFL é bem mais simples do que o TOEFL original. É um TOEFL especial para instituições de ensino, para a aplicação de uma prova em massa. Tem só o listening, reading e gramática. Tudo com alternativas, pra facilitar a correção.

Agora, voltando ao estágio, eu juro que eu procurei um na França. Enviei vários currículos, mas não me quiseram hahaha Tava procurando mais nessa área de computação, que foi a que eu mais estudei na França. Mas não rolou. Por isso mesmo que eu tive que voltar mais cedo pro Brasil: não tendo um estágio, ficava inviável continuar na França. Bom, mas também foi só eu chegar no Brasil e na mesma semana um dos lugares me respondeu positivamente, só 2 meses depois que eu tinha enviado o currículo. Paciência, né. Pelo menos voltei pra casa mais cedo e pude assistir a Copa toda no Brasil. Achei a troca justa.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Retrospectiva

Vídeo de fotos desses dois anos de viagens pelo Velho Continente.


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Encontros e Despedidas

Essas últimas semanas foram marcadas de despedidas.

Na verdade todos os encontros a gente marcou como despedida. Com certeza vamos nos encontrar ainda pelo mundo, mas vai ser difícil juntar todo mundo de novo. Tamo ai pra isso né.

Valeu a pena cada minuto dessa viagem (menos os perdidos em amphi xP). As pessoas que conheci, as coisas que aprendi, os países que visitei, as comidas que comi...

Claro que ficar longe de tudo aquilo que eu conhecia foi difícil. Mas a gente aprende a se virar. Aprende a cozinhar, lavar roupa, arrumar a casa, fazer compras... Aprende que o mundinho fechado que a gente vive é apenas uma pequena parte de um mundo maior, cheio de diversidades e pessoas muito diferentes que você, mas que depois de um minuto já é seu amigo de faz tempo. 

Volto pra casa hoje de bagagem cheia. Não só aquela física, cheia das minhas tralhas juntadas ao longo desses últimos dois anos, mas também uma bagagem de conhecimento, muito maior e mais pesada, com tudo aquilo que aprendi e vivenciei e meus amigos que fiz em cada canto desse mundo. 

Fica aqui meu convite pra sempre que quiser tomar um café lá em casa. =)

PS: depois escrevo outros posts contando melhor como foram esses tais dias. Tem muita coisa ainda pra contar. Queria mais é deixar registrado meu último post no velho continente. 














terça-feira, 15 de abril de 2014

S7

O S7, ou primeiro semestre do segundo ano, foi mais tranquilo do que os semestres anteriores.

Basicamente temos 2 matérias de mecânica, uma de 'génie mécanique' e outra de mecânica dos sólidos deformáveis, mais uma matéria de ciências humanas, e duas matérias que a gente escolhe dentro de uma lista.

A de 'génie mécanique' é dividida em 3 partes, concepção e fabricação, mecânica geral e resistência dos materiais. Sim, no Brasil seria no mínimo 3 matérias (na verdade é bem mais), foi tudo resumido em um bloco só.
Primeira parte, concepção e fabricação, é basicamente os PMR 1 e 2 do segundo ano da Grande Área Mecânica. Nisso entra toda a parte de concepção de um mecanismo, parte de tipos de encaixe, formas de montagem, depois vê todos os tipos de fabricação de uma peça e como garantir a qualidade das tolerâncias.
Segunda parte, mecânica geral é mais ou menos MecA e MecB da Poli. Entretanto, porém, todavia, do jeito francês. Então todas as fórmulas que eu vi na Poli não faziam mais sentido e tavam todas mais carregadas da notação que eles utilizam. No final teve uma parte de equações de Lagrange e também de "princípio de potências virtuais". Na Poli e acho que na maioria do mundo moderno utiliza-se o princípio dos trabalhos virtuais, mas aqui eles dividem pelo tempo e ao invés de trabalhar com espaços, eles trabalham com velocidades. No final dá quase na mesma, mas pra enxergar o que acontece é impossível.
Terceira parte, resistência dos materiais, também já tinha tido duas matérias na Poli sobre isso (pessoal da Civil tem mais do que isso), e era bem parecido do que eu vi no Brasil. O único porém, que eu não entendo realmente o motivo, é que eles usam uma notação diferente pros vetores de força e momento, que depende de um referencial fixo. Eles chamam de regra do lado direito, em que você tira o lado esquerdo da barra e calcula os esforços na parte direita. Só que o sinal é escolhido com base no referencial que a gente usa normalmente num papel e a força de tração fica negativa. Sinceramente, não vejo o porquê de ser assim (sei que pra cálculo com concreto usa compressão positiva, pra não trabalhar com sinais negativos, mas no nosso caso é bizarro).

A de mecânica dos sólidos deformáveis vê uma parte de deformações de estruturas e outra de vibrações. Bem puxado na parte matemática, com vários tensores e torsores, matrizes malucas. Na verdade também não dá pra ver a coisa acontecendo na prática.

A matéria de Ciências Humanas era dividida em 3 partes, ciências humanas (psicologia, filosofia e sociologia), organização do trabalho e ética.

Dai das matérias que eram pra escolher tinha um monte. Só que era uma confusão. Tinham 2 blocos pra cada parte do semestre. Dae se escolhesse 1 uma matéria de um bloco, só podia escolher a outra do bloco equivalente da outra parte do semestre.
Pra primeira parte eu escolhi uma matéria de resolução de problemas, que ensina alguns algoritmos pra resolver problemas.
Pra outra parte a matéria que eu escolhi era de formas de danos em materiais. Mas foi mesmo porque as outras matérias desse bloco ou não eram legais ou eram muito difíceis. Dae como tinha um pessoal que tinha escolhido essa, eu fui com eles hahaha

Mas a diferença principal é que nesse semestre não tem tanta coisa pra fazer fora da aula. Tipo, não tem que preparar coisas antes da aula e os relatórios dos laboratórios dão pra fazer durante a aula mesmo. Dae não leva tanta coisa pra casa e dá pra aproveitar melhor o tempo de vida. Mas também não é tão mais fácil do que os outros, como dizem.

domingo, 6 de abril de 2014

Institut Paul Bocuse

Nesse clima de despedida, decidimos fazer uma coisa que só se faz uma vez na vida, pois não se sabe quando vai poder fazer de novo.

Depois de 2 anos morando em Lyon, capital gastronômica francesa, decidimos ir comer no Restaurant Saisons, do Institut Paul Bocuse. Pros que não conhecem, que nem eu, o Paul Bocuse é um chef famoso, que tem vários restaurantes no mundo inteiro e alguns com 3 estrelas no Guia Michelin (não sei o que isso, mas parece importante).


Só que nosso lapso de riqueza não foi tão fenomenal assim. O melhor restaurante dele, o que é 3 estrelas lá, em Lyon, é muito caro. Muito caro mesmo. Tipo uns 200 euros por um menu (é o que me disseram). Então, tendo em vista a nossa pobreza, fomos no Institut Paul Bocuse, que é uma escola de gastronomia criada pelo Paul Bocuse e que fica aqui do lado da Centrale.

A Marina reservou 5 lugares numa quinta à noite (precisa reservar com antecedência) e fomos eu, a Marina, a Lilian, a Patty e o Guegs.

Pra começar que é aqui do lado e a gente nunca tinha ido lá. Depois que a gente meio que se perdeu no caminho. O lugar fica num castelo. Galera lá tudo fina e a gente entrando a pé. hahaaha
Entramos, os funcionários tudo chiques (falaram que a tia tava sem sapato, mas eu não vi). Pegaram nossos casacos e nos levaram pruma sala com nossa mesa. Pra começar que era uma puta sala. Cabia uns 3 quartos meus lá dentro e o pé direito era muito alto. Papel de parede, sofá, vela na mesa, lareira... E só pra gente.


Sentamos e esperamos. Todos assustados hahaha A garçonete chegou e perguntou se a gente ia querer beber alguma coisa como aperitivo. Falou um monte de nome lá. Mas a gente com medo não pediu nada. Beleza.

Depois de um tempo ela aparece com os cardápios. Tipo, tava eu e o Guegs mais perto da porta, virado de costas e as meninas completando a mesa redonda. Dae ela conversou com a gente entre eu e o Guegs e quando foi distribuir os cardápios, ela deu a volta e começou pela Patty, que tava à minha esquerda, sempre servindo pelo lado esquerdo. Estranho. Beleza. Depois eu reparei que o das minas era verde e o nosso era marrom, mas nem liguei. Comecei a ver o que tinha pra comer e vejo as meninas discutindo. "Tem que perguntar pra ela". "Assim não pode". E eu de boa. Tinha um menu de 34 euros, com prato de entrada, prato principal e sobremesa, e outro com 3 opções de prato, de 42 euros 2 pratos e 54 os 3, além de um aperitivo, queijos e sobremesa. Eis que o Guegs olha pro cardápio delas e vê que o delas não tem o preço. Por isso que ela deu a volta pra começar pelas meninas. A gente ficou inconformado com isso. Não ter preço no cardápio pra mulheres.

Como prato eu escolhi foie gras, que é feito do fígado de pato, e um outro prato de filé de Angus.

De aperitivo teve um esquema que eu não sei o nome e nem sei o que é. Veio num potinho minúsculo (tipo aqueles que põe brigadeiro chique e a tia falou o nome, mas não entendi. Ela falou também que tinha salmão e umas outras coisas, mas na verdade o salmão era um pequeno pedaço em cima.


Depois a gente foi pedir um vinho. Tinha que ter um vinho né. Dae a garçonete trouxe o cardápio de vinho e perguntou quem que ia escolher. A gente apontou o Guegs e foi ele. Dae ela deu o cardápio do lado marrom. Não sei se seria diferente se fosse pra uma das minas, mas que o outro lado era verde, era. A Lilian até olhou, mas não achou uma diferença entre eles. Pedimos uma garrafa pra todo mundo. Quando ela veio, toda a cerimônia. A tia mostra o vinho pra gente, dando algumas informações, abre o vinho na nossa frente, e depois deu pro Guegs experimentar e aprovar. Juro que se fosse comigo eu ia rachar o bico hahaha.

Dae chegou nosso prato de entrada. Outra cerimônia. Vieram dois garçons pra servir os pratos. E eles colocaram o prato na mesa, de forma sincronizada, sempre pelo lado esquerdo. Dae a tia explicou de novo o que era. Engraçado também era que os garçons mesmo tavam achando a situação engraçada e rindo.


Não vem lá muita coisa, mas aquilo era muito bom. Tinha o foie gras, e também um pão com recheios e um esquema de maçã feito de um jeito muito bom. Comer devagar, pra aproveitar cada mastigada hahahaha
Depois de terminar, eles tiram todos os pratos e talheres e repõem. Juro, a gente gastou muita louça lá.


Pro prato principal a mesma cerimônia pra colocar os pratos na mesa. Dois a dois, sempre sincronizado. Só que dessa vez o prato veio coberto com aquelas tampas chiques e eles tiraram todas ao mesmo tempo. Muito engraçado. Juro, aquela carne tava muito boa. Melhor carne que já comi na França. E tirando os nossos churrascos do Club Brésil, acho que foi a única hahahha


Depois disso veio a parte do queijo. A tia apareceu com um carrinho cheio de queijos, de vaca e de cabra. Ela falou todos os nomes lá, mas depois do segundo já era foda lembrar hahahaha Pedimos apontando hahahha Não sei se dava pra pedir mais, mas cada um pediu 3. Tava muito bom, mas como a gente não lembra o nome, não dá nem pra tentar pedir de novo hahahaha


E pra terminar, a sobremesa. Juro, dos deuses. A minha era tipo um bolinho, meio que a mesma massa de um sonho, com um creme especial e chantilly em cima. E sorvete de manga (eu acho). Tava muito bom aquilo. Muito melhor do que os sorvetes italianos.

No geral parece que não vem muita coisa, mas a gente saiu bem satisfeito de lá. E a comida tava muito boa. Acho que apesar do preço, vale muito a pena ir lá (raramente). Pela qualidade e tudo, não sai tão caro. Agora, não sei o que tem no restaurante oficial, mas acho difícil ser tão melhor pra valer 200 euros.


Então fica a dica pra quem quer fazer um rolê riqueza sem pagar "tão" caro.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Anne Marie Brague

Esse post em especial vai para a Sara, o Pedro, a Virgínia, a Marina e a Lilian, gordinhos anônimos.
E também pra minha família, batians, tias, pai e mãe, que sempre me ajudam nas receitas.

Acho que dá pra eu falar que a coisa que eu mais apendi nesse intercâmbio foi cozinhar. Engenharia que se foda hahahaha Integrar eu já sabia quando saí do Brasil. Agora fazer um arroz...

Primeiro ano começou com grandiosas 'bouffes' (palavra francesa para refeição, ceia, mas é mais legal falar bouffe) de macarrão de molho vermelho com atum. hahahahaha Era o que tínhamos (ou o que sabia fazer hehe)

Com o passar do tempo enjoou-se do macarrão, que mesmo assim não saiu do cardápio e foi-se aventurar em outros cantos.

Principal cobaia e participante das primeiras experiências foi a Sara. Não lembro como começou, mas acho que foi mais pra sair do macarrão e comer algumas coisas que estavam fazendo falta.

Depois quando assumimos o Club Brésil e ficou a nosso encargo organizar as bouffes, ai que começamos a expandir nossos conhecimentos culinários e ousar um pouco. O ruim ai é que tem que fazer pra umas 20 pessoas, ou mais, e algo que não saia muito caro também. Mas ai com jeitinho tudo sai.

E por último, e maior causa da gordice, foi a chegada da Marina e da Lilian, 3A aqui da Ecole, que não fazem nada durante o dia inteiro e portanto ficam pensando no que vão comer, e sempre me chamam. Cada janta tem alguma coisa diferente, e, na maioria das vezes, gorda.

Acho que o melhor jeito de falar de comida é de mostrar as fotos de como ficou. Claro que não tenho fotos de tudo, mas sempre que fica bom tem que tirar foto mesmo.

Pra começar, antes de mais nada, aqui em Lyon devo falar do RU. Não sou eu que prepara, mas é nossa principal fonte de comida. Por 3,10 euros no primeiro ano e por 3,15 euros no segundo (sim, olha a inflação ai), a gente come um prato principal e mais 2 acompanhamentos, entrada ou sobremesa. De manhã sempre tem um opção de peixe ou porco, com legumes variados, uma com carne e fritas e uma de pizza ou massa. Ai de entrada tem um buffet de salada ou de vez em quando queijos. E de sobremesa tem iogurte ou mousses. E ainda podemos pagar um pouco mais pra ter a sobremesa do chef. Às vezes é tão gostoso que não tem como não pegar hahaha

Restaurant universiaire

De vez em quando vamos aos bouchons lyonnais. São restaurantes típicos de Lyon. Um menu sai por mais ou menos 15 euros. O que eu sempre peço como entrada é a salade lyonnaise, que é um prato bem servido com alface, tomates, bacon, croutons e ovo. Ai de prato principal tem várias opções. O mais típico é a andouillette, que é tipo uma linguiça feito de tripas. Tem gente que não gosta, mas eu acho bom. E sobremesas variadas.

Bouchon lyonnais

Agora pra começar a parte em que eu trabalho, tinha que ser com um belo macarrão. A primeira amostra eu já falei dela em algum post anterior. Fizemos em Paris (olha que chique). Na casa da Yuka e da Shirley, elas compraram o macarrão e foi eu e o Guegs cozinhar. Ficou bonito e gostoso.

Macarrão de salsicha

O segundo exemplar é um prato que é especialidade da casa. Macarrão com molho pronto. Ao invés de comprar molho e tomate, carne e bla bla bla, eu já compro um pote de molho de macarrão pronto, que vem com tudo o que é de bom. Ideal se você quer cozinhar em uns 10 min. (As velas são porque acabou a luz do andar porque o disjuntor caiu).

Macarrão com molho pronto

Antes de falar de gordice, já mostro um prato de salada, que obviamente não fui eu quem montei, muito menos lembro de quando que é, mas estava no meu acervo e achei justo mostrar.

Saladenha

Outro prato típico é no estrogonofe. Simples e fácil de fazer. Acho que é meu prato preferido de todos. Muito bom. Sempre presente

Estrogonofe

Próximo prato e acho que foi o que abriu a porteira pros próximos foi o sushi. Começamos com um teste na casa da Virgínia e depois fizemos pra galera na bouffe de natal de 2012. O incrível é como que sai barato. Se comparar com os restaurantes é sacanagem. E aqui ainda é um japonês que faz. Hahhaha



Essa próxima obra é um dos dias que eu e a Sara comemos camarão. O que fica é a capacidade da Sara pra limpar o camarão. Ela sempre começa a limpar e resolve parar no meio do caminho. Ai fica metade sem a casca e a outra metade com hahahhaha A arte do prato é dela, é claro. 



O prato seguinte é o tradicional arroz com feijão, bife e ovo do brasileiro. Detalhe pro feijão, que é um dos achados aqui na França. É um tipo de feijão que vem enlatado e que custa 60 centavos. Sim, tudo pra ser uma merda, mas é o mais próximo de feijão que eu posso conseguir hahaha Melhor que alguns do Brasil.


Outra especialidade japonesa que eu e a Sara fizemos foi o karê. Quando fomos comprar as coisas pra fazer o sushi, achamos o molho pra fazer karê e compramos. Na verdade não tem muito segredo, já que o molho vem pronto. A gente só adicionou a carne mesmo hahahah

Karê de carne
Karê de frango

Esse próximo foi no dia que resolvemos fazer frango à passarinho. Detalhe no purê, em pó, que adiciona leite e água e tá pronto hehe


Essa próxima gordice é patrocinada pela Marina, assim como a montagem da foto. Batata frita com bacon e creme de leite. Hambúrguer com cream cheese e champignon. E cerveja. Champignon aliás que é especialidade da Marina. Quer por em tudo hahahaha


Agora começa a parte da maiores inovações que tivemos nos últimos tempos. Marina gordinha resolveu fazer coxinhas e fomos seguindo ela. Juntou uma galera pra cozinhar e desfiar o frango, fazer a massa e depois enrolar e fritar. Além disso fizemos também bolinho de queijo. Só alegria. 

Coxinha

Próxima atração tem uma ajuda extra do Pedro e da Patty. Na verdade a galera do segundo ano já tinha se organizado pra fazer pastel um pouco antes. O Pedro já tinha testado e pilhou todo mundo pra fazer. O mais complicado é de abrir a massa. Puta bagulho chato hehe. Depois disso a Patty também fez. Dae estávamos sem muita ideia pra fazer uma das bouffes e resolvemos fazer pastel. Mas foi principalmente porque uma galera ajudou. Senão não ia rolar fazer. Uma coisa engraçada é que ao que me parece nos outros estados do Brasil eles não colocam vinagrete no pastel. Muito desperdício de vida hahahha


Pastel

Última bouffe de 2013 a gente foi fazer panqueca, porque falaram que era fácil. Mas ninguém nunca tinha feito direito. Pegamos uma receita na internet e fomos tentar. Mas, por sorte, a Liana apareceu pra ajudar e fez o rolê todo. Não tenho foto da panqueca pronta. Só do pessoal ajudando a preparar. 

Panqueca

Aqui uma obra prima. E acho que um dos pratos que eu, a Marina e a Lilian mais fazemos. Porque é bem simples: hambúrguer no pão quadrado. Nesse da foto dei uma incrementada com cheddar, ovo e champignon. 


Essa aqui também não é minha, é claro, mas foi marcante. Fritas infinitas de Amsterdam e Bruxelas. Um desses e é alegria pro resto do dia hahahha


Tentativa de delícia: picanha invertida recheada. Na verdade mesmo, não era nada disso hahaha. Primeiro, não era picanha. Esse tipo de carne não existe aqui. Ai você me pergunta: mas o boi não tem as mesmas carnes? Ai eu respondo: aqui eles cortam a carne de um jeito diferente e ainda tiram toda a gordura. Então mesmo se pegarmos a mesma parte, não vai ser a mesma coisa. Escolhemos uma carne com cara bonita e fomos lá fazer. Outra coisa, como a carne não tem gordura, não ia adiantar em nada invertê-la, já que o objetivo é deixar a gordura no meio. Nossa picanha invertida não era picanha e nem foi invertida. Ai o recheio era bacon com provolone. Não achamos provolone na primeira vez e fizemos com um outro queijo francês lá mesmo. O que restou mesmo da receita foi o bacon hahahahaha No final fizemos duas vezes, uma de teste e outra no aniversário do Ronaldo, da Natalia e do Simão. 

Picanha invertida

Outra obra patrocinada pelo Pedro: rocambole de carne. Abre e tempera carne moída (pegamos carne de hambúrguer, porque é mais barato) e recheia com presunto e queijo. Fechamos com papel alumínio e mandamos no forno por mais de 1 hora. 

Rocambole de carne

E por último, e o mais importante, foi nossa feijoada. Na saída da nossa gestão do Club Brésil, resolvemos fazer o prato mais tradicional do Brasil. Começamos a cozinhas às 15:30 da sexta feira. Não achamos calabresa, então pegamos uma outra linguiça lá, bacon e uma carne de porco X. O feijão e a farofa foram comprados numa loja de produtos brasileiros em Lyon. Só às 19 horas que fomos comer. Mas valeu a pena. Só não tinha couve, mas isso ninguém liga. Deu 4 panelas de feijão. Comemos na sexta e ainda sobrou pra todo mundo comer no sábado no almoço. 


Feijoada

E pois é. Pra você que leu tudo isso e ainda tá se perguntando onde que tá a culinária francesa, eu devo admitir que não tem muita coisa. Primeiro que não tem nada assim muito da hora pra ser feito. A gente come mais quando vai em um restaurante e coisa assim. Talvez quando eu voltar pro Brasil, fique com saudade das comidas do RU e resolva fazer em casa. Mas isso é no futuro. 


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Natal e Ano Novo 2013

Paris, Roma, Amsterdam e Bruxelas.

A viagem começou comigo e com o Guegs, viajando de TGV até Paris, na segunda, 23/12, pra Paris. Chegamos à noite e encontramos o Luis e a Liana lá, porque o Luis foi pegar uma blusa comigo. Depois fomos de RER até a Centrale Paris, onde a gente ia passar o Natal, na casa da Yuka (Civil Poli - Centrale Paris). Chegamos lá, mas ela e a Shirley (Civil Poli - Centrale Paris), que divide o quarto com ela, não estavam, porque foram fazer compras pra ceia. Nos instalamos no quarto e fomos no supermercado comprar coisas pra comer e beber. O pack de Heineken tava na promoção e a gente comprou 2, de 24 garrafas, pra dois dias. Voltamos, elas chegaram, a gente comeu um super macarrão com salsichas que eu fiz hahaha e bebeu as cervejas. Ainda arrumamos um pouco as coisas pro dia seguinte. Sou mestre em decorações. Só que não.

No dia seguinte acordamos cedo, pra começar a preparar a ceia. Achamos melhor pegar o turno da manhã. Não lembro direito o que a gente fez direito. À tarde a gente ficou à toa e dormiu um pouco também. Lá pela tarde apareceu uma galera que ficou ajudando a terminar os preparativos pra noite.
Veteranos das Centrales (Promo 2015)
Tinha comida pra caramba! E tinha gente pra caramba também! Foram umas 40 pessoas no total. Foi muito legal. Juntar uma galera pra passar o Natal junto. E depois da ceia eles separaram as mesas e fizeram tipo uma balada lá no salão. Ficamos lá até que a Yuka mandou (sim, mandou) todo mundo ir dormir hahahaha

No dia seguinte acordamos e comemos ainda o que tinha sobrado da ceia. Umas 13h a gente saiu de lá para ir pro aeroporto de Orly. Apesar da gente estar a 1 estação de Antony, que é um dos lugares onde pega o trem pro aeroporto, a gente pagou uns 10 euros cada. No check-in a Vueling tava deixando despachar as malas de graça. Além das malas de cabine das low-costs a gente tinha comprado uma mala a mais, porque saía barato e dava pra levar mais coisas, tipo roupa de frio, que pesa na mala.
Praça São Pedro
Chegamos em Roma, pegamos o shuttle até a estação principal e o hostel era logo do lado. O hostel era muito bom, tinha um bar na frente que era do hostel, bem bacana e com umas promoções pra galera hospedada lá. Chegamos com muita fome e o cara do hostel recomendou o restaurante logo em frente. Fomos e eu comi um carbonara excelente. Itália né. Mais à noite o Luis chegou com o irmão dele, o Fernando, e a gente ficou no bar.
No dia seguinte, 26, quinta, eu pensei que seria melhor a gente ir pro Vaticano, porque era logo depois do Natal e era quinta feira, então não teria muita gente. Chegamos até que cedo e entramos na Basílica São Pedro. Lugar muito grande e muito bonito. Dentro da igreja tudo é enorme! Tem a Pietà, do Michelangelo, o Papa João Paulo II e muito mais coisas. Além disso tem toda a parte do Anjos e Demônios. Uma hora a gente foi embaixo do salão, onde ficam enterrados todos os papas da Igreja. Depois a gente encontrou o Jorge e o Pedro, da Centrale Lyon, que por muita coincidência, também estavam passeando por lá. Eles tinham acabado de subir até o domo e eu e o Fernando resolvemos subir também. Até uma parte dá pra subir de elevador, mas o resto é a pé. Já que íamos subir uma parte de escada e saía 2 euros a mais pegar o elevador, a gente resolveu subir tudo de escadas hahahhaha Uns 500 degraus. Tem uma parte que a gente passa por dentro do domo principal da Basílica, pelo lado de dentro. Aí dá pra ver que tudo aquilo lá é feito de mosaico, colado um a um na parede. Pouco trabalho. Lá em cima tava muito frio e ventando e quando a gente já tava descendo começou a chover. Mas é muito legal, dá pra ver bastante coisa dali. Dá pra ver todo o Vaticano e depois a Praça São Pedro. Na descida a gente já tinha descido um tanto e encontrou um casal falando português. A mulher, cansada, e o marido encorajando a continuar subindo porque tava perto. Eu não falei nada, mas o Fernando virou pra eles "Não, ainda falta bastante". Bem animador hahahaha
Em cima do domo da Basílica São Pedro
Quando a gente saiu da Basílica já tinha formado uma fila enorme pra entrar. A ideia era visitar os museus e a Capela Sistina, mas tava tudo fechado. Parece que a festa do menino Jesus foi muito boa e tava todo mundo descansando no dia 26. Não tendo outro jeito a gente foi visitar outras parte de Roma. Passamos na frente do Castel Sant'Angelo, onde os cardeais do Anjos e Demônios foram presos, mas não entramos. Passamos pelo Panteão, mas também tava fechado. Ai passamos pela Piazza Navona, onde tinha uma feira de Natal, e depois na Fontana di Trevi, a fonte mais famosa do mundo. Joguei a moedinha lá também. Nem lembro mais o pedido que fiz hahahaha Mas também não poderia contar né hahahaha O engraçado é que o Guegs preparou a câmera dele pra tirar várias fotos rapidão. O foda é que o burro aqui fez o movimento muito rápido, ai não conseguiu sair a sequência de fotos comigo jogando a moeda. Depois a gente foi voltando pro hostel à pé, passando por uns pontos, mas que não são muito importantes.
Fontana di Trevi
Roma tem tipo um obelisco a cada esquina. Basicamente isso. Depois de um tempo, mesmo sendo da hora, acaba que uma hora você já viu tantos dele que perde a graça.

No dia seguinte a gente deveria ter acordado mais cedo, porque quando chegamos nos museus do Vaticano a fila já tava enorme. O engraçado são os tiozãos que ficam do lado da fila oferecendo pra cortar fila e entrar direto. Mas a gente continuou na fila pra não pagar mais caro. Foi mais de 1h30 de fila. Mas valeu a pena. É um dos museus mais da hora que já fui. Tem coisas de todos os tempos e é enorme. Coisas legais: tem uma parte que tem estátuas de deuses pagãos, a maioria da Grécia, ok, até ai beleza, mas o engraçado é que todas elas tinham folhas tapando as parte íntimas da galera. Nos corredores de lá, na verdade todas as partes de lá, é tudo pintado. A gente tava passando por um e olhou pra cima. Ficou os quatro discutindo se aquilo era uma pintura mesmo ou se era em relevo mesmo, tão foda era a pintura. Ai depois ainda tinha a Capela Sistina, onde tem aquela pintura famosa do Michelangelo, com Adão e Deus tentando tocar os dedos. Além dessa tem várias outras pinturas. Mas lá não dá pra tirar fotos e a cada minuto ficam os tiozão pedindo silêncio hahahaha
Depois do Vaticano a gente foi pro Panteão, que agora tava aberto, e depois pra Piazza de Spagna, onde tomamos um sorvete italiano. Uma parte engraçada foi quando a gente tava indo pro metrô, pra voltar pra casa. Eu virei pros caras e falei com "sotaque italiano" o nome da estação "Barberini". Uma tia italiana que tava perdida lá virou pra mim e falou alguma coisa que terminou com "Barberini stazioni". Eu, fingindo que manjo muito de italiano, apontei pra direção da estação. Muito engraçado como que é perto do português e se falar com o "sotaque" eles são até capazes de entender o que a gente fala hahaahhaha
Coliseu
No sábado a gente foi pro Coliseu. Tava com uma fila meio grandinha, esperamos uma meia hora lá. Alugamos o audio guide e fomos passear. Tudo velho e caindo aos pedaços lá... Nem pra cuidar direito hahahaha Impressionante como que eles conseguiram construir tudo aquilo numa época que o nível tecnológico não é perto do atual. Mas a parte da arena eu achei que era maior. Pelo menos nos filmes parecia ser maior.
Só que a gente vacilou e depois não conseguiu entrar na parte do Forum Romano. Depois disso a gente foi pra Fontana de Trevi, pra vê-la de noite. A foto é muito mais legal do que é de verdade. Ai em seguida a gente foi procurar o lugar que tem "o melhor sorvete de Roma", que fica ali do lado da Fontana di Trevi. Pelo mapa a gente chegou na rua, mas passamos duas vezes na frente pra depois conseguir achar. Tem uma porta pequena e uma placa pequena mostrando o nome do lugar. Mas o sorvete é realmente bom. Sei lá a mágica que eles fazem.

No domingo logo cedo eu e o Guegs pegamos o avião pra Bruxelas. O Luis e o Fernando foram no dia seguinte. Na verdade esse foi o caminho mais barato que a gente achou pra ir pra Amsterdam. Chegava em Bruxelas e depois ia de ônibus pra Amsterdam. O ruim é que a gente não levou em conta o preço do transporte do aeroporto pra cidade, que foi uns 17 euros, tipo um roubo. E depois que o Guegs comprou um ônibus que saía mais cedo e chegava mais tarde do que um outro lá. Mas o importante é que chegamos.

Ficamos num hostel muito foda no centro da cidade. Tinha um bar nele, e foi onde passamos o Ano Novo, eu, Guegs, Luis, Fernando, a Paty e o namorado dela, o Vinícius. Pagamos 25 euros pra open bar das 21h às 0h30. As baladas depois tavam muito caras pra ir, então resolvemos ficar por lá mesmo. Os fogos de Amsterdam decepcionaram. Porque tipo, não é organizado pela cidade. A galera compra, leva pra praça principal e solta lá mesmo. Cada um por si. Seguro pra caramba.
Ano Novo
A cidade é bem bonita. Mas tipo, como a gente foi no inverno, os canais e tal não tava tão bonitos assim. Ir pra lá na primavera ou no verão deve ser bem mais legal. Assim como quase todos os lugares da Europa.
Canais holandeses
Outra atração imperdível é a Red Light Street, a rua-paraíso hahahahaa Pra quem não sabe, ficam uma mulheres na vitrine e dá pra pagar por serviços exclusivos. Tem umas bem zuadas, mas tem umas que são muito da horas.

A gente ainda foi no Museu da Anne Franck. Ficamos um bom tempo na fila também. Uma dica pra galera é planejar a viagem com antecedência. Assim você compra os ingressos antes, não pega fila, e às vezes paga até mais barato. A gente não aprende e pega fila. O museu é a casa onde ela e a família ficaram escondidos durante a Segunda Guerra. O lugar é contado no livro e ali dá pra ver como que eles tiveram que viver durante os três (acho) anos que ficaram lá. Acho que não vale contar a história do livro aqui. Eu não li ainda, mas acho que vale a pena. Ainda mais se for visitar a casa depois.
Fritas infinitas
Outra coisa muito da hora em Amsterdam e depois também em Bruxelas foi as batatas fritas. Tem umas lanchonetes especializadas em batatas fritas. Num dos dias de Amsterdam eu comprei o pacote gigante deles. Comi infinito de batata frita. Pode ainda colocar vários tipos de molho. Continuando na parte gastronômica, no dia 31 a gente foi comer ribs (costela). Tipo as do Outback, mas num rodízio infinito. Tem vários restaurantes assim por lá. E por último, a gente comeu bastante o que eles chamam de Wok. É tipo um yakissoba que eles fazem na hora. Tipo, você compra o macarrão, e depois pode acrescentar várias coisas, tipo carne, champignon e tal. E sai barato.

No dia 2 eu fui sozinho pra Bruxelas. O Luis e o Fernando não queriam ir e o Guegs já tinha ido. Como só faltava a Bélgica da região pra eu ir e como acho que não ia ter a possibilidade de voltar pra lá, resolvi ir sozinho mesmo. Fiquei 2 dias lá. O hostel também era muito bom. Com pint (500mL) de cerveja à 3 euros (barato pra Europa).
Atomium
Primeiro dia fui visitar o Atomium. Fica um pouco afastado da cidade. Quando cheguei ainda tava chuviscando, mas quando subi até que abriu o tempo e deu pra aproveitar melhor. Dá pra comprar um ticket em conjunto pra visitar o Mini Europe que fica do lado, mas como já visitei quase tudo na Europa, achei que não precisaria ir nesse hahahaha
O Atomium é um conjunto que tem o formato de um cristal de ferro (CCC). No átomo mais alto tem uma vista panorâmica de tudo. Só que como fica longe do centro, não dá pra identificar muitas coisas. Nos outros átomos visitáveis tem um museu, com algumas evoluções tecnológicas.
Nesse dia ainda eu fiquei passeando pelo centro de Bruxelas. Tem uma praça muito da hora, cheio de prédios bem ricos, cheio de ouro e tal. E lá perto tem o Manneken Pis, o minino mijão, muito famoso. Juro, a estátua é muito menor do que você pode esperar hahha Mas mesmo assim é um dos pontos turísticos né.
Manneken Pis
Depois eu dei uma volta e fui num bar, que é o recordista de marcas de cerveja à venda. Escolhi uma e fiquei bebendo lá, mas é triste beber sozinho e logo saí. Depois comi moules-frites em um restaurante. É um dos pratos típicos da Bélgica, mesmo sendo só mariscos com fritas.
À noite no hostel eu fiquei com a galera que tava no quarto. Tinha duas chilenas, um mexicano, uma chinesa e uma indiana. Ae a gente ficou bebendo e conversando lá. Descobri que é mais fácil entender os mexicanos falando espanhol do que os chilenos. Falam muito mais rápido.

No dia seguinte eu fiz um role, que segundo o mapa, é o role da Europa. Bruxelas é a capital da Europa, no sentido que o Parlamento da União Europeia tem sua sede lá. Mas são só prédios assim. Sem muita coisa legal pra ver. O mais legal dessa parte é o Parque do Cinquentenário, que tem um dos Arcos do Triunfo. Depois ainda dei umas voltas, mas nada de importante. Voltei pro hostel pra descansar e mais tarde saí só pra comer. Comi numa das feirinhas de Natal. Comi um hot dog maluco lá e depois mais uma das batatas fritas.

No último dia acordei cedo e peguei o TGV de volta pra Lyon, sem escalas.

Com essa viagem, creio ter visitado todas as capitais de todos os países mais à oeste da Europa. Não sei se vou ter oportunidade de viajar mais, mas as cidades que gostaria de visitar.